sábado, 7 de novembro de 2020

45ª SEMANA = “JESUS É JUIZ”

 ✝️ 45ª SEMANA DE 2020 = JESUS É ✝️


⚖️ “JESUS É JUIZ” ⚖️


Soa estranho o título de Juiz para Jesus? Pois parece até que Ele mesmo estranhou quando como tal foi assim consultado:

“Respondeu Jesus: ‘Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?’” (Lucas 12:14)


Mas no capítulo 5 de João Ele próprio responde afirmando que Deus assim o constituiu de autoridade para julgar: 

“Além disso, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo julgamento ao Filho (...) E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.” (vs: 22 e 27)


E acrescenta alguns capítulos mais à frente: “Mesmo que eu julgue, as minhas decisões são verdadeiras, porque não estou sozinho. Eu estou com o Pai, que me enviou. Na Lei de vocês está escrito que o testemunho de dois homens é válido. Eu testemunho acerca de mim mesmo; a minha outra testemunha é o Pai, que me enviou". (João 8:16-18)


Interessante notar que nestas figuras judiciárias, Jesus se fez culpado em nosso lugar como réu do pecado, sendo na verdade a vítima em todo processo, pois era completa e puramente inocente. No entanto, após ter sofrido a “pena de morte” sentenciada como juízo pela iniquidade de todos nós, Ele ressuscitou liberto e glorificado para se assentar no trono divino ao lado do Pai e interceder por nós como Advogado Fiel das nossas causas, justamente por também ser esta Testemunha Viva e verdadeira à nosso favor.


Contudo, o Dia do Grande Trono Branco virá, em que este mesmo Jesus que foi condenado por um tribunal humanamente injusto, tomará o seu cetro de justiça e julgará todos os povos, de todas as línguas e nações que hão de comparecer diante dele. Os próprios apóstolos foram depois enviados justamente para “pregar ao povo e testemunhar que este é aquele a quem Deus constituiu juiz de vivos e de mortos.” (Atos 10:42)


Sabemos que o termo "juiz" é usado também no sentido de governante ou chefe, como já O apresentamos aqui semanas atrás, inclusive como Príncipe da Paz, este que agora está sendo aqui apresentado como Juiz de Paz e de Direito.


Portanto, como Juiz de Direito, a sua função não é tanto somente determinar a justiça segundo a lei, mas sim a de restaurar a justiça, uma justiça que Israel buscava obter pela lei, porém não a alcançou (Romanos 9:31). No entanto, agora pelo evangelho de Cristo Jesus, “é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: ‘O justo viverá pela fé’.” (Romanos 1:17) Deste modo, “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,” (Romanos 5:1)


O processo funciona assim: “No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos". (Atos 17:30,31)


É obvio que por este nosso Justo Juiz prezar pela integridade e justiça, Ele não poderia inocentar o culpado, afinal definindo também agora o que é “Direito”, é o objeto próprio da justiça, que obriga a dar a cada um o que lhe é devido, ou seja, aquilo a que ele tem direito. E este critério vem sendo executado desde o tempo dos juízes bíblicos, no qual vemos a história organizada em ciclos de pecado, castigo, arrependimento e libertação. Praticamente sempre acontecia assim: invasões estrangeiras eram enviadas por Deus como castigo para o pecado da nação, quando os israelitas se arrependiam de seus erros, o libertador (juiz) punha um fim à punição. E é assim até hoje! Por isso, oremos desta forma: 


🛐 Oremos: 🛐

Senhor, reconhecemos que Tu és o Justo Juiz que julga todas as coisas e todas as pessoas na face desta terra com retidão e justiça. Confessamos a nossa fé e gratidão por ter nos perdoado todas as nossas transgressões e cancelado a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. O Senhor a removeu, pregando-a na cruz! Agora consideramos, sim, a Tua severidade e a tua bondade na aplicação do juízo, tanto no castigo do ímpio como na libertação do justo!


Compartilhei minha 45ª Semana


Marina M. Kumruian

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